domingo, 24 de maio de 2009
Há uns anos, num bar do Porto, conheci uma rapariga que me disse que era assistente da viúva de T. S. Eliot. Achei aquilo extraordinário. Na altura não sabia grande coisa sobre o senhor, para além o facto de que estaria morto, mas 3 graus de separação, do Triplex para o T. S. Eliot, impressionou-me o suficiente. O longo texto de hoje do Observer sobre a vida de Eliot, o seu segundo casamento com a bonita secretária Valerie Fletcher, que ainda hoje assegura cuidadosamente que a vontade do poeta é respeitada, conta um pouco do percurso do inspirador do “Cats”. O artigo fala também de Debbie, a confidential secretary de Valerie, mas já não me lembro se esse era o nome da rapariga do Triplex.
Em cima, Eliot, nas Bahamas, Love Beach, em 1957.
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Não faço planos de escrever muito mais sobre “a emergência das indústrias criativas” (para quem não sabe, o tema da minha tese de mestrado). Sinto que tudo o que se está a passar neste momento – conferências, plataformas, financiamentos comunitários, agências e demais esforços –são redundâncias. O mais importante está feito e, de certa forma, foi-nos entregue de bandeja, como resultado das discussões que aconteceram ao longo dos anos 90 pela Europa fora (e Canadá, Austrália e Nova Zelândia). O lado positivo e importante desta discussão é a legitimidade económica, política e até social e cultural que as actividades culturais e criativas e os seus profissionais têm vindo a adquirir, em resultado da discussão académica em torno do conceito, no esforço da sua estabilização conceptual, na crescente atribuição de códigos industriais e ocupacionais correctos às actividades culturais e criativas e nos esforços de mapeamento e avaliação do impacto económico destas actividades. Mas não vale a pena intelectualizar ou conceptualizar muito mais. Tudo o que de mais possa advir agora parece-me pouco interessante e inconsequente, no quadro de um mercado livre. Mais do que provavelmente qualquer outro sector de actividade, este é, e sê-lo-á sempre, especialmente fragmentado. Todas as tentativas de corporativizar o sector, de encontrar plataformas de entendimento, “potenciar sinergias”, etc etc são irrealistas e desinteressantes. Eu quero um sector da criatividade que faça o que quiser. Eu não quero um sector da criatividade organizado. No dia em que o for já não terá nada a ver com criatividade.
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Longe de mim entrar nos domínios do brother utz, mas, por causa dele, descobri este senhor - Sargeant John Mansfield Crealock - que tinha o recomendável hábito de pintar senhoras bonitas em luxurious environments. Este chama-se The Yellow Sofa. A senhora não sei.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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