quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Esta semana já aprendi, até agora, sobre três coisas:
A vida de George R. Lawrence - Lawrence é conhecido essencialmente pela famosa fotografia de S. Francisco após o terramoto/fogo de 1906. Após as primeiras fotografias aéreas (feitas através de um complicado sistema de papagaios) foi acusado pelos irmãos Wright de ter roubado a sua invenção. Mas aquilo que gosto mais no senhor é desta máquina. Não me perguntem como se clica ou faz a revelação. As fotos do senhor estão disponíveis na Biblioteca do Congresso. As histórias estão na Cabinet passada, mas não há link para esse artigo.
Hidden people - Quando a Islândia começou a concessionar áreas significativas do seu território gelado para a exploração de alumínio que existe em abundância no subsolo, a Alcoa, multinacional do alumínio, teve na altura (2004), antes de começar a explorar determinada área, garantir que aí não há nem elfos nem hidden people (podia dizer pessoas escondidas mas perde a carga tolkiana), no e sob o solo. Só após um perito do governo garantir que a área em questão não é habitada por elfos, e só depois de pagar uma taxa pela eventualidade de eles existirem é que a exploração se pode iniciar. Isto é mesmo verdade (li numa revista) e acontece ainda hoje.
"For the Love of Big Brother" - Os Eurythmics têm um disco instrumental intitulado "For the love of Big Brother", saído oportunamente em 84 e devidamente ignorado, que foi uma surpresa para mim. O convidado do Beats in Space da semana passada, Tony Watson, começou o set com duas dessas músicas e valem muito a pena.
quarta-feira, 18 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
A cada um a sua cassette. Esta foi a minha.
Lado A Warren G, Warp 9, Gwen Guthrie, Shugie Otis e Arthur Russell
Lado B The Pains of Being Pure at Heart, Bishop Allen, The Dang-it Bobbys, Blk Jks e Gram Parsons.
Nesta terra morre gente interessante todos os dias. A página e meia de obituários do NYT celebra esse facto todos os dias, repleta de histórias e pessoas interessantes. Sendo certo que algumas experiências são mais glamourosas do que outras, mesma as vidas mais simples são entusiasmantes. Nos últimos dias, morreram, entre muitos outros, Ralph Mercado, um dos principais responsáveis pela promoção da música latina nas últimas décadas, nesta cidade e não só. E NY é também isso, salsa e mambo . Um pouco mais longe, mas também esta semana, morreu o argumentista do Fellini, Tullio Pinelli, com 100 anos. É impossível não nos rirmos com a história do encontro fortuito dos dois e de como ao fim de poucas horas, num acto de revolta contra o neorealismo reinante, estavam sentados a escrever um argumento sobre um rapaz que um dia descobre que tem asas, abre a janela e parte. Morreu também Steve Bernard, empresário de batatas fritas. O seu obituário inclui explicação detalhada de como se fazem boas batatas fritas. Não as provei mas vou fazê-lo (Cape Cod Chips) e percebo agora de onde vem o nome kettle (essas sim, já provei e são as melhores batatas fritas do mundo).
sábado, 14 de março de 2009
Mumblecore, cinema feito com meia dúzia de tostões and tend to be culturally and geographically specific, examining the post-grad lives of urban, educated, twentysomething white characters in a style that's almost uniformly naturalistic and reluctant to force drama into the everyday situations that are the films' focus. The characters — often played by the filmmakers — tend to be fumbling artists or barely employed wanderers — diffident, awkward, prone to embarrassment. Gosto em particular do 'barely employed wanderers'. A foto é do 'Quiet City'. Realmente as diferenças são muitas, do orçamento aos temas. Nós precisamos de muitos milhares de euros para fazer um filme sobre o Outro (a uma distância segura) ou sobre os traumas das gerações anteriores. Eles precisam de dinheiro nenhum para falar sobre a sua própria geração.
Alguma informação sobre o progressivo desaparecimento dos aplausos nos concertos de música clássica. As razões são muitas e começam com Wagner e Mahler nos finais do século 19. Até então, qualquer concerto era local de entretenimento puro, onde era suposto que cada um pudesse manifestar livremente as suas emoções. Em 1929, o grande maestro Stokowski (que uns anos mais tarde contracenará com o Rato Mickey no filme Fantasia) reune-se secretamente com 100 ilustres senhoras, subscritoras da temporada da Orquestra de Filadélfia, com o intuito de as convencer a não baterem palmas no meio da música. A ideia era, dizia ele, ouvir a música 'num silêncio espiritual e regressar a casa refrescado e fortalecido'. Não só não conseguiu convencê-las como os assinantes da Orquestra decidem, mais tarde, por votação - 710 contra 199 - continuar a bater palmas quando bem lhes apetecesse. Sabemos que foi sol de pouca dura e hoje em dia nem um rebuçado se pode desembrulhar num concerto.
quinta-feira, 12 de março de 2009
A Cabinet é uma revista que vai buscar inspiração aos 'Gabinetes de Curiosidades' dos sécs. XVI e XVII e aos grandes enciclopedistas do séc. XVIII e que todos os três meses publica um número dedicado a um tema específico. O último foi sobre o fogo e o próximo será sobre o engano. Como uma das razões desta minha viagem foi vir dar uma mão à revista (estava a ver que não ia acontecer), saiu-me na rifa applause and clapping. É isso que farei até regressar. Investigar applause and clapping.
quarta-feira, 11 de março de 2009
'The red leather diary' é um pequeno diário (de couro vermelho) que foi encontrado no fundo de um baú a caminho do lixo, algures no estado de Nova Iorque. Por razões que nos ultrapassam, o livrinho foi parar às mãos de Lilly Koppel (esta rapariga nasceu em 81! ninguém nasce em 81 e ainda por cima com tempo - e talento - para escrever um livro), jornalista do New York Times, e que tratou de ressuscitar o dito. O pequeno volume é o diário de uma jovem rapariga do Upper East Side, cheio de histórias e peripécias que se não tivessem sido encontradas no lixo, tinham de ser inventadas . A jornalista (nascida em 81, já tinha dito?) tratou de encontrar a senhora, agora com 91 anos, e que se chama Florence Wolfson. Todas as histórias (da jornalista, a descoberta do diário, a procura da senhora, as histórias contidas no 'red leather diary') são saídas de um filme. Ou melhor, entrarão num filme, em breve, num cinema perto de si. Quem disse que 'there are no second acts in American lifes'?. Entrevista com a Lilly aqui
terça-feira, 10 de março de 2009
Uma imagem que me ficou gravada desde que pela primeira vez li algo sobre o Arthur Russell é a dele a caminhar pela cidade ouvindo repetidamente cassetes das suas gravações, sempre imperfeitas, sempre incompletas. Aparentemente há centenas dessas cassetes. Esta cidade tem essa vantagem. A cada um a sua cassete.
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Hoje ignorei o David Byrne
Quem era aquele simpático velhinho que me acenava - de barrete e bicla na mão - para eu chamar a minha amiga?
O que se faz quando o David Byrne se dirige a nós e não o reconhecemos? Volta-se para trás e pede-se desculpa? Regressamos e pedimos que nos assine os discos que temos em casa, ou que da próxima vez tire o barrete felpudo e que não permite que pobres turistas o reconheçam? Damn! Maybe next time...
O que se faz quando o David Byrne se dirige a nós e não o reconhecemos? Volta-se para trás e pede-se desculpa? Regressamos e pedimos que nos assine os discos que temos em casa, ou que da próxima vez tire o barrete felpudo e que não permite que pobres turistas o reconheçam? Damn! Maybe next time...
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
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